terça-feira, 28 de agosto de 2012

Poesias Do Dia a Dia

"Ando nua.
Me despi, inclusive de preconceitos.
Tenho a nudez no olhar"


"Que fazes minha senhora
Além de chorar por dentro?
-Traço o amanhã, bem lento
No espaço do agora.
Não te incomoda, deveras
Traçar o futuro
Bem rente da razão, do muro?
-Não há muros que separem
Ontem, hoje e amanha:
Uma cama e travesseiro, por hora.
Ou um divã."


"Pílulas contra a solidão
não deveriam vir em vidros
mas em mãos."

Tranca tudo?Tranca a porta, tranca a trinca, tranca o jogo e não permita que a felicidade se vá?
Que joguemos nossa felicidade pra GANHAR!


"Não me fale mais de "coisa com coisa"
O desnecessário me faz falta
como a lua pro astronauta.
Ande em curvas, mas não faça círculos.
Não volte pro mesmo lugar.
Mesmo errando muito nesta vida
continue a andar."


"Talvez você me enganou por meia dúzias de vezes,
e deixe-me enganar por centenas delas.
Que foi?
-Perdeu oportunidades?"


"Tristeza, tenha a delicadeza
de me trocar por outra beldade?
Vá embora daqui, deixe de maldade.
Não convidei-a a entrar, mas a convido a se retirar
Sem cerimônia e já!"




Zulmira Fontes nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES. Escreve poesia desde os 13 anos, e diz "parei de escrever"pra ir ter com a vida" e agora recomecei com força total, fiz uma página no Facebook e sonho em publicar um livro. Estudei publicidade, mas nunca exerci a profissão. Minha vida foi interrompida por uma doença. E, como a poesia é sem limites, ando colocando coisas a beça no papel.O início do gosto pela leitura e literatura vieram  com os livros da antiga série "Para gostar de ler".




segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Rio Tietê

Até hoje o povo se lembra
do começo de uma nação
no meio da mata traiçoeira
águas brotaram do chão
águas que foram criando força, força violenta
aos poucos já não eram gotas
passaram a ser correnteza


Ali depois de muitos anos
O povo dele desfrutou
mal sabiam dos grandes danos
que viriam só depois.
Foi assim que o rio nasceu
cristalino, com águas fortes
hoje já não passa de lixo
uma tristeza para Salesópolis

Você, cidadão inconsciente
que ri da situação
joga lixo, polui o meio ambiente
e hoje implora pela água daquele chão
Que tal não jogar lixo na rua?
ou prefere que tudo acabe em devastação ?
O rio só está esperando 
a sua conscientização


Larissa tem 12 anos e escreve poemas desde os oito. Mora em Salto SP, e estuda na E.E. Profª Otília de Paula Leite.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


Bom dia a todos!

Meu nome é Mariana, e serei a responsável pela moderação desse blog. Espero que todos contribuam com seus textos, suas críticas, seus comentários, experiências e tudo que sentirem vontade de mandar.

O blog Sala de Leitura está dividido em quatro categorias. Todos os textos aparecerão aqui na página principal na ordem em que forem postados, mas essa divisão ajudará a encontrar cada um mais tarde:

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